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Ta'm​õ​i Grisi

by Ta'mõi Grisi

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1.
A quem tem o dom da Morte. O Embrulho prateado que caminha no céu reflete ao mundo seu brilho o corpo quente e dolorido, não me canta em languido seu estado Lições para nunca serem esquecidas admirado pelo o que é puro e raro, encantamentos sutis de quem tem o dom da morte que outrora contemplava, Enquanto em meu peito havia um buraco negro Amaldiçoado a perseguir sonhos inaceitáveis por aqueles escravos mentais o inicio era a flor que desabrochava preparado ao solstícios e alguns espinhos que permaneceriam até a próxima primavera o belo é por essência, a dor que carrega retornou aos tons naturais, adornadas em ouro e prata, como era, prendendo meus olhos sem vida.
2.
Necromancia, das Artes Mortuárias Manipulando elementos o corpo fechado, receptáculo brilhantes e quentes como estrelas manifesto no círculo cruzado A quem também dedico tais verbos Pela elucidação e os pactos. Gloria a todos os nossos mortos! Ancestrais de honra e da cura, Mestres da sabedoria Coordenadores do Grande Trabalho Uivo ao ouvidos atentos dos mistérios da Lua claro como o Sol Revele-se! Da base da vertebra as serpentes ascendem ao cosmos que rege o movimento, ignora o tempo por direito do saber parte de tudo, primitiva elevação! Chamam de "Força", secções precisas Notações proibidas, vejo tudo com os olhos do cérebro ciência da medicina, maestria na dissecação lâmina afiada no âmago da alma, eletrochoque na espinha Movimentos do pêndulo, conflitos da ética e moral resultantes em caminhos para além de qualquer lugar, consequências do uso das ferramentas conquistas na gnose e contemplação transcendendo todos os limites e "o mundo real".
3.
Introverso Lamento Ao arrebol nascente arritmia do ar que preenche os pulmões o que antes insipido, tornou-se sal nas cascatas sobre o repouso Pesadelos são sonhos. Sonhos nunca alcançados a decepção vestiu o véu da fantasia tomado pela fuga minguou as esperanças a felicidade em coma tocando as notas silenciosas, lembra e força as mascara expressarem lúgubres sorrisos afogar-se em areia no deserto que me abraça impartível peso de todo ser aqui, fadado à prisão da carne e ao esquecimento de tudo que faz o pesar dos porquês.
4.
Valsa da Decadência Olho a minha volta e tudo esta vermelho crianças feridas gritando silenciosamente cobrindo seus rostos com as mãos sujas de seus crimes Humanidade da decadência! Lixo e maldade, pés sobre sua cabeça cabeças sob seus pés, a lei mundana da sobrevivência Perversidade banalizada, O sexo que machuca, terror e distrações para que não fique louco com as feridas mal estancadas desejos! E a infecção se espalha Rogo a Lei para que os sórdidos inimigos permanecerem distantes, que criem seus reinos e me esqueçam, se por vontade própria em minha estrada permanecerem serão o sacrifício de sangue em meu altar pela glória e por tudo que almejo, não pense que sou diferente estou banhado com seus medos jorrando por todo ambiente sem misericórdias, fincando a faca enquanto admira vejo tudo e DEUS no espelho o rancor, a fim de abortar essa vida e não há um dia que eu não sonhe Gotas de humanidade sem nenhuma inocência É evidente, não existe paz mesmo que busque por ela e pela perfeição, sempre longe, como quem procura a si mesmo Tomado pelo cansaço O cardíaco pesa, as sombras tomam forma e ouço gritos dos fantasmas das vidas passadas entre gargalhadas, as penitências sendo pagas em vidas.
5.

about

Ta’moi Grisi

A “banda de um homem só” Ta’moi Grisi iniciou como um projeto/campanha coletiva de prevenção ao suicídio na qual o nome seria “Setembro Amarelo”, suas gravações foram iniciadas no ano de 2020, com o amadurecimento da ideia e experimentalismos diversos o projeto tornou-se uma expressão individual.
Reflexões existencialistas somados a um envolvimento maior com cultos e rituais pagãos indigeno-afro-brasileiros, resulta finalmente no Metal Negro de Vanguarda de Ta’moi Grisi, nome em homenagem aos ancestrais Tamoios e Grisi.
A Capa de seu primeiro lançamento, trás a pintura de Rodolfo Amoedo intitulada de “O Último Tamoio” sendo a síntese completa e complexa da banda.

Gratidão eternas aos meus ancestrais, amigos e familiares.
João Paulo, 22/09/2021

credits

released September 22, 2021

Letras, Instrumentos, Voz, Samples, Programação : Ta'mõi Grisi
Captação e Mixagem: João (Tumultum Lo-fi Recs.).
Voz faixa 2: Dalton Monteiro
Violão faixa 2: Gustavo Kenji
Capa: "O Último Tamoio" - Rodolfo Amoedo (1883)
Foto contracapa: Daniel Pereira

license

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