1. |
||||
A quem tem o dom da Morte.
O Embrulho prateado que caminha no céu
reflete ao mundo seu brilho
o corpo quente e dolorido,
não me canta em languido seu estado
Lições para nunca serem esquecidas
admirado pelo o que é puro e raro,
encantamentos sutis de quem tem o dom da morte
que outrora contemplava,
Enquanto em meu peito havia um buraco negro
Amaldiçoado a perseguir sonhos
inaceitáveis por aqueles escravos mentais
o inicio era a flor que desabrochava preparado ao solstícios
e alguns espinhos que permaneceriam até a próxima primavera
o belo é por essência,
a dor que carrega retornou aos tons naturais,
adornadas em ouro e prata,
como era, prendendo meus olhos sem vida.
|
||||
2. |
||||
Necromancia, das Artes Mortuárias
Manipulando elementos
o corpo fechado, receptáculo
brilhantes e quentes como estrelas
manifesto no círculo cruzado
A quem também dedico tais verbos
Pela elucidação e os pactos.
Gloria a todos os nossos mortos!
Ancestrais de honra e da cura,
Mestres da sabedoria
Coordenadores do Grande Trabalho
Uivo ao ouvidos atentos
dos mistérios da Lua claro como o Sol
Revele-se!
Da base da vertebra as serpentes ascendem
ao cosmos que rege o movimento,
ignora o tempo por direito do saber
parte de tudo, primitiva elevação!
Chamam de "Força", secções precisas
Notações proibidas, vejo tudo com os olhos do cérebro
ciência da medicina, maestria na dissecação
lâmina afiada no âmago da alma, eletrochoque na espinha
Movimentos do pêndulo, conflitos da ética e moral
resultantes em caminhos para além de qualquer lugar,
consequências do uso das ferramentas conquistas na gnose e contemplação
transcendendo todos os limites e "o mundo real".
|
||||
3. |
Introverso Lamento
03:38
|
|||
Introverso Lamento
Ao arrebol nascente
arritmia do ar que preenche os pulmões
o que antes insipido, tornou-se sal
nas cascatas sobre o repouso
Pesadelos são sonhos.
Sonhos nunca alcançados
a decepção vestiu o véu da fantasia
tomado pela fuga
minguou as esperanças
a felicidade em coma
tocando as notas silenciosas,
lembra e força as mascara
expressarem lúgubres sorrisos
afogar-se em areia
no deserto que me abraça
impartível peso
de todo ser aqui,
fadado à prisão da carne
e ao esquecimento
de tudo que faz o pesar dos porquês.
|
||||
4. |
Valsa da Decadência
03:50
|
|||
Valsa da Decadência
Olho a minha volta e tudo esta vermelho
crianças feridas gritando silenciosamente
cobrindo seus rostos com as mãos sujas de seus crimes
Humanidade da decadência!
Lixo e maldade, pés sobre sua cabeça
cabeças sob seus pés, a lei mundana da sobrevivência
Perversidade banalizada,
O sexo que machuca, terror e distrações
para que não fique louco com as feridas mal estancadas
desejos!
E a infecção se espalha
Rogo a Lei para que os sórdidos inimigos permanecerem distantes,
que criem seus reinos e me esqueçam,
se por vontade própria em minha estrada permanecerem
serão o sacrifício de sangue em meu altar
pela glória e por tudo que almejo,
não pense que sou diferente
estou banhado com seus medos
jorrando por todo ambiente
sem misericórdias, fincando a faca enquanto admira
vejo tudo e DEUS no espelho
o rancor, a fim de abortar essa vida
e não há um dia que eu não sonhe
Gotas de humanidade sem nenhuma inocência
É evidente, não existe paz
mesmo que busque por ela e pela perfeição,
sempre longe, como quem procura a si mesmo
Tomado pelo cansaço
O cardíaco pesa, as sombras tomam forma
e ouço gritos dos fantasmas das vidas passadas
entre gargalhadas, as penitências sendo pagas em vidas.
|
||||
5. |
Streaming and Download help
If you like Ta'mõi Grisi, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp