1. |
Prefácio
05:29
|
|||
Posso então eu observar,
porém não sei como dizer
o que acontece e o que será
já são indícios do que é
Adentre a todos os poréns,
já não é ponto de vista
À falha da palavra do abstrato que materializa
Em todas as direções estilhaça,
clinicamente observa e constrói uma verdade
Há falha na palavra, nem tudo é como lhe aparece.
Medo e melancolia se misturam,
a mais danosa a ressaltar,
disposto a levantar mais forte
seja nas duas mãos
Novas ciências, antigas magias
Linguagens sem linhas lógicas
porem entendidas pois é a Lei presente em toda a matéria
Irradia clareza subjetiva.
|
||||
2. |
Prelúdio do Caos
05:02
|
|||
Tríade formada sob a luz,
produto dos quatro cantos
organizados à quintessência,
Sombra projetada
imerso ao contexto de dualidade.
A força:
Entranhar portais, inflama
à quem, referência
do intimo reconhecido
no reflexo visto
A lamentação barata
sentencia no riso puro
a destruição do ego,
a nada.
Desfragmentação
dos bem aventurados,
dos roteiros tortos
em língua dos mortos,
ressuscitam percepções
perdidas no tempo.
Caligrafias internas
Soterradas ao sensível, as almas vagam
mais mortas do que se consome,
o mesmo câncer engrandecido
que vai nos matar,
distante essência,
Lembrando a tríade ao quartenário
infecta a água:
[Psique]
Tal qual o antidoto,
remedia a consciência dilatada,
sem volta,
troca confusa, eterno tornar
interno, nunca será tocada
Reencontro divino, decidido
elucidativa na cláusula assinada
Com o verdadeiro Eu,
sempre desconhecido,
sempre ferramenta
na íntima guerra interna:
despertar coletivo!
|
||||
3. |
Peste Negra
03:01
|
|||
Feridas, náuseas
já vistas há um tempo atrás
Violência impressiona
é o que se ensina
Controle por telas
Artifices, arma metafisica
de um Deus morto não surge sinais
senhas, Codex Vitæ
onde foram esquecidas, deixadas pra trás
Geometria secreta
O acaso e o destino trocando quimeras vitais
armadilhas, veneno e pedrada
bruxaria demandada
Peste Negra
A superstição, reles mortas enterradas,
estado de putrefação,
os ratos vivem e bailam
na bela canção do domínio
da doença, o mais forte.
|
||||
4. |
Ao Amanhecer
03:21
|
|||
Viagem ao abismo negro,
um mundo se explode
degradante universo pequeno
dilacerando a carne pras muralhas cair
com a brisa do amanhã,
Sinto cheiro de mar!
Como se retornasse a velha infância,
vejo mundos distintos e únicos
a mesma essência,
a mesma energia,
reunidas em uma despedida sem aviso.
Sinto cheiro de mar!
Longe, tão longe está
- Um ultimo adeus
O medo toma conta
- Não tenha!
Mundo desconhecido,
Abrigo amigo aberto a luz que anseio.
Todos abordo,
soam os ventos.
Observe aquela estrela brilhante nos olhos
daquela criança que o chama
- Diga que somos um e que as incertezas são apenas incertezas
Que o vento não sopre sem um rumo certo
Hoje suas correntes se quebram.
|
Streaming and Download help
If you like [Demo] Ars Musicis Demonstrationem Primus, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp